Amor e Ódio

Amor e Ódio
Joaquim Cortez

Conceito

Conceito
O que não se vê, já está visto

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Onde estamos ?

E o frio chega, parece que as roupas mudam. Parece tudo diferente, tudo que a gente gostaria que fosse realmente, no entanto, segue uma orientação própria, contrária, as vezes, ameaçadora.
Mas cabe a nós, a Felicidade, por isso escrevo, me limpo... me deixo por aí com essas lamúrias, muito justas, talvez, mas as vezes demais... e sigo em frente com consciência e comicidade que autenticam as coisas.
Ver um garoto de programa dá uma sensação possível, dominada, ou quase. Hummm... nesse caso esse porém arrisca todo o risco, impele muitas hipóteses. Poupa o tempo amadurecido. O que ? Romance, talvez. Q não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure... c'est parfait !
Alors, bon soir !

Reencontrar alguém...

Amiga,

Para não dizer que não falei das rosas... os espinhos estavam lá, e não podem ser ignorados nunca. Porque são espinhos.

Assim são as pessoas, não podem ser ignoradas, porque não suportam isso, talvez tbm não mereçam. Eu não sou diferente de ninguém, sinto e quase sofro.

Eu brinco de carniça, mas chega a hora que a roda gira e é outro que controla o jogo.

Felizmente, me acompanha um opcional de fábrica: um sensor de esquecimento com timer automático defensivo.

O problema é que a defesa nem sempre reconhece seu dono e não sabe contra quem possa estar agindo...

Eu, que talvez me considere em algum topo bem alto, certamente não me alcance pra perceber se é solidão o que há lá em cima e até que ponto não goste mais dela. Mas estou lá, feliz e buscando encher de luz.

Minha felicidade lá em cima é tão poética, tão lúdica, tão original... que só lembro da carne quando a vejo pendurada na minha frente.

Eu sofri algumas horas a fio, quis chorar sem saber como começar e pra que, então parei. Afinal, podemos cantar.

Aí, quando quase tudo parecia apaziguado, lembrei do livro que tentava ler com insistência no momento em que também tentava não encarar meu alvo.

E se pelos menos me ativesse a uma das duas coisas, teria percebido que o texto era mais que bom e tratava exatamente de não se prender ao histórico do passado para perceber a beleza poética das sensações que estão livres para serem apreendidas no presente. É no presente que podemos criar imagens novas sem necessidade de roteiro pré concebido. A imagem vem na frente, o texto depois... as idéias se organizam a partir do olhar e é tão rápido que tbm serão ultrapassadas em segundos.

Quando percebi que poderia ter usado a leitura para além da fuga e em favor de qualquer razão, porque o coração as desconhece mesmo, estava preso pelo medo da rejeição e fingia que aquelas linhas estavam ali. Isso me fez sofrer sim. Não fazer nada, nem ler, nem entender, nem ser natural, nem ser eu. Como conquistar a atenção dessa maneira ?

Por isso, eu chorei sim, mais pela ignorância de ter passado em branco pela cena... que pela decisão de nada fazer. Se ao menos eu tivesse uma vassoura pra dar uma varridinha ( como diria a profeta Edwiges )...

Isso é deperdiçar o presente. Acredito que nada fazer seja bom, o que falta é verdade nas decisões. Acho que aprendi isso.

Te amo, te amo, te amo. Ah ! Obrigado.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Hoje eu não quero ser resistente...

Sempre penso em como ser melhor, mas nunca penso em como ser eu mesmo. Jamais abri mão de padrões, sejam meus ou sugeridos, que me lograssem o êxito proposto. Sinto que minhas forças estão aqui para ser feliz ou deixar de ser, mas como saberia que as vontades precisam ser atendidas para confirmarmos nosso espaço no universo? Sentia que a sensação do outro podia ser a minha, ou que poderia me completar delas para que o mundo girasse sem interrupções minhas. Mas temos que interromper o curso sim, para mudá-lo, para batizar uma novidade, para fazer nascer alternativas... assim pode ser que seja explicada minha dedicação. Mas... estou só, com vontade de chorar, nú. Hoje eu atendi a porta que me batia, hoje eu abri a janela para expor minha pseudo-indiferença. Hoje eu fingi surpresa por encontrar, virtualmente, o alguém que nunca me saiu do cofre cardíaco. Desde mais cedo até agora, amargo a resposta de meu singelo "oi, que bom te encontrar..." - mas diz o ditado a César o que é de César, mas me chamo Fernando...

Como se a paixão surgisse sem avisar...

Eu nunca dei espaço ao flerte, à paixão... nunca considerei sentir algo muito forte por alguém, por muito tempo.
Na verdade, eu me desfazia de sensações, abrindo mão de sentir, tentando transformar essa energia em amor pelos amigos e pela natureza... Mostrando-me a hibridez racional e seletiva. Eis me aqui, surpreendido pela 1a. paixão depois da adolescência, que arrebatou há 8 anos atrás.
Nunca detive atenção ou empenhasse esforço para procurar o meu amor. Afinal, o destino usou-se oportunamente de momentos em que os meus olhos vissem, sem buscar, e ficassem úmidos de alegria. Um sol mais forte e quente que o da estação me cobria naqueles momentos e parecia que a vida começava ali. Mas nesses momentos, minha hibridez se confundia com a covardia e o medo de descobrir enfim que se caminha só. Eu me fragilizava de tão forte, porque me defendia bravamente de mim mesmo, e só encontrava sentimentos negados, reações contidas, espaços reprimidos. Jamais me preenchi de uma sensação que não me desse algo palpável em retorno. E assim me enganei.
Ao longo desses anos, nunca senti tamanha vontade de gritar... ou pelo menos chamar por seu nome. A última visão foi quase fisicamente impossível, eu percebi que os dois tinham certeza de não terem sido vistos pela forma como se deu. Mas eu o vi no instante necessário para idealizar tantas reações. Ele por certo me reconheceu. Eu pude sentir o descaso e a sorte de não termos nos abordado. Eu senti um vazio que me faria voltar o passado se pudesse. Hoje, o meu coração está cheio de LUZ DIVINA. Mas existe um pedaço nele que mastiga um vazio. Ah, será isso amor ? Não, não deve ser. O amor é benigno. Isso é a vaidade de uma paixão não correspondida. Adoraria saber o que fazer, adoraria ser imbatível minha tática se assim se consumasse meu merecimento e meu destino. Essa sensação de vazio será aos poucos substituída pelo amor platÔnico que me direciona em paz, na escuridão do olhar. Até que o veja novamente e minha paz me abandone por algum tempo. Amor !

domingo, 31 de janeiro de 2010

Consegui cumprir...

Comecei relacionar as providências do projeto de reforma Aquarela. Alonguei, naveguei muuuuuito, tomei muito sorvete e agora assisto o BBB ( pra ser sincero ).
Ah ! consegui reverter uma briga com meu irmão. Foi legal. Quase botei muito a perder. Obrigado.

O bom do blog é a sensação de ter com quem dividir... adoro !

Domingo...

Existe dia mais simbólico ? Talvez sim, mas eu nunca sei o que fazer num domingo para torná-lo menos óbvio. Pra não errar... fico em casa, desenhando, escrevendo, tentando cozinhar algo, ou mudar alguma coisa de lugar. Volta e meia vejo a TV.
Agora mesmo estou olhando para as tintas, papéis e lápis de cor que coloquei ao lado do meu note para começar a desenhar. Espero publicar alguma produção ao final deste dia... Mas será o Benedito ? bjs,

sábado, 30 de janeiro de 2010

Edith Piaf...

Pois é, acreditem. Eu estava ouvindo Edith Piaf em pleno sábado. Depois de um dia em que a produtividade foi baixíssima, consegui concluir ao menos a planilha de custos da obra aqui de casa e fazer uma pequena pesquisa sobre ateliê que depois conto com maiores detalhes.

Sinceramente, não há do que reclamar, mas o ócio, só se for criativo.

Preciso listar os materiais que comporão meus projetos de decoração pós- reforma.

Um beijo,